terça-feira, 27 de janeiro de 2009

REDLEY Abre o 2º dia de desfiles do FASHION RIO

Jurgen Oeltjenbruns, o estilista importado da Alemanha diretamente para o ateliê de criação da Redley, está cunhando uma assinatura para a marca. A saber, brincar de atravessar o espaço de uma peça com alguma forma geométrica, feita com pedaços de tecido (e não com estamparia, por exemplo).

Esse efeito-Redley, mais a combinação bermuda + jaqueta + bota para ela e calça + jaqueta + bota para ele, fizeram este desfile lembrar um pouco demais o do inverno anterior. Mas não é o caso de classificá-lo de mais-do-mesmo. A marca foi um pouco além ao fazer as geometrias com patchwork, que remetiam (com eficiência) à ideia de aproveitar sobras de tecidos – o tema tinha a ver com o eco-natureba-sustentável. E surpreendeu também ao fazer apliques em forma de pequenas folhas, criando um vestido-folhagem. Outra: a mistura do macramê com a malha é delicada e precisa.

O olho do alemão é afiado para a combinação de cores e também adora vê-las em blocos, dividindo a peça em partes desiguais e, às vezes, multicoloridas. Assim, o desfile foi marcado por séries de combinações ou estampas diferentes – verdes, azuis, marrons.Na passarela (que nesta edição foi em meio ao exuberante pedaço de mata atlântica do Parque Nacional da Tijuca), o utilitário esportivo e urbano da Redley faz boa figura. Pena que não chegue em peso às araras das lojas.
Fotos: Marcio Madeira
















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